Sandra Loffreda
Eu tento me erguer
Às próprias custas
E caio sempre nos seus braços
Um pobre diabo é o que sou


Um girassol sem sol
Um navio sem direção
Apenas a lembrança
Do seu sermão


Você é meu sol
Um metro e sessenta e cinco de sol
E quase o ano inteiro
Os dias foram noites
Noites para mim


Meu sorriso se foi
Minha canção também
Eu jurei por Deus
Não morrer por amor
E continuar a viver


Como eu sou um girassol
Você é meu sol


Eu tento me erguer
Às próprias custas
E caio sempre nos seus braços
Um pobre diabo é o que sou


Um girassol sem sol
Um navio sem direção
Apenas a lembrança
Do seu sermão


Morro de amor e vivo por aí
Nenhum santo tem pena de mim
Sou agora um frágil cristal
Um pobre diabo
Que não sabe esquecer
Que não sabe esquecer


Como eu sou um girassol
Você é meu sol


Pintei essa aquarela pensando em alguém que gosto muito...e que gosta muito de girassóis.
 Girassóis - Aquarela - 2012
Bejoconas
1 Response
  1. Mazza Cimini Says:

    Que poesia mais simples e tocante Sandra!
    Você é muito sensível. Sua tela foi a cópia da poesia.

    Beijos carinhosos,

    Mazza Cimini


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